sábado, 23 de abril de 2011

Como Surgiram as Paraolimpíadas


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Como não podia ser diferente, as Paraolimpíadas cresceu muito, em participações, números de esportes, atletas e espectadores. As Paraolimpíadas vem crescendo também de prestígio junto à mídia, e proporcionando oportunidades de competição esportiva para aqueles que, superando as inúmeras dificuldades, treinaram duramente para o evento internacional. Em 2012 será realizada em Londres e em 2016 será realizada no Rio de Janeiro, Brasil. Hoje vamos contar a história das Paraolimpíadas.
Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados. As primeiras modalidades competitivas surgiram nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América). Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital.
Em 1948,o neurocirurgião aproveitou os XVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os Jogos Desportivos de Stoke Mandeville. Apenas 14 homens e duas mulheres participaram. Já em 52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção, contando com a participação de 130 atletas portadores de deficiência. Tornou-se uma competição anual.
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Em 1958, quando a Itália se preparava para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros Jogos Paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países.
Com o sucesso dos jogos o esporte se fortaleceu e fundou-se a Federação Mundial de Veteranos, a fim de discutir regras e normas técnicas. Ao longo dos anos, a competição foi crescendo muito. Por problemas de organização, as Paraolimpíadas de 1968 e 1972 ocorreram em cidades diferentes da sede das Olimpíadas, constituindo excessões na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 1988, em Seul, os jogos voltaram a ser disputados na mesma cidade que abriga as Olimpíadas. O primeiro ano de participação brasileira foi 72.
As Paraolimpíadas são disputadas a cada quatro anos, nos mesmos locais onde são realizadas as Olimpíadas, usando a mesma estrutura montada para os atletas olímpicos. São 19 modalidades em disputa por atletas portadores de deficiências, divididos em categorias funcionais de acordo com a limitação de cada um, para que haja equilíbrio.
Fonte: Canal Olímpico

A Evolução das Paraolimpíadas


para olimpiadas A Evolução das Paraolimpíadas

Atualmente, os Jogos Paraolímpicos são a competição de elite para os atletas com deficiência, que hoje são vistos mais por suas conquistas do que debilitações. O número de participantes paraolímpicos cresceu assustadoramente desde os Jogos de Roma-1960, passando de 400 atletas de 23 países para 3806 atletas de 136 países em Atenas-2004.
O neurologista Ludwig Guttman pode ser considerado o fundador dos Jogos Paraolímpicos. O britânico foi o idealizador da competição e não economizou esforços para colocá-la em prática.
As Paraolimpíadas foram disputadas pela primeira vez em Roma-1960. Entretanto, 12 anos antes, uma outra competição internacional envolvendo atletas deficientes físicos foi realizada, podendo ser vista como o embrião dos Jogos Paraolímpicos.
Em 1948, na pequena cidade inglesa de Stoke Mandeville, Guttman organizou um torneio envolvendo 16 atletas veteranos de guerra, que sofreram seqüelas durante o conflito. Na mesma época, em Londres, o mundo assistia aos Jogos Olímpicos e Guttman planejava unir as duas competições. Quatro anos depois, alguns atletas holandeses disputaram a competição organizada por Guttman, que passou a ser chamada de Jogos Internacionais de Stoke Mandeville.
O sonho olímpico de Guttman só se tornaria realidade em 1960, quando Antonio Maglio, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia (Itália), propôs que os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville fossem disputados em Roma, logo após a Olimpíada.

A idéia foi bem recebida pelos organizadores dos Jogos Olímpicos de Roma e, dias após encerrada a competição, Carla Gronchi declarou iniciados os primeiros Jogos Paraolímpicos, com a participação de 400 atletas de cadeiras de rodas de 23 países.
Apesar do sucesso em Roma-1960, a Paraolimpíada foi desprezada nas décadas seguintes, chegando a ser disputada em locais diferentes dos das Olimpíadas. Em 1984, por exemplo, a competição foi dividida entre duas cidades. Em Nova York, ocorreram provas das modalidades amputados, paralisia cerebral e deficiência visual. Os atletas cadeirantes competiram em Stoke Mandeville.
A partir de Seul-1988, as Paraolimpíadas voltaram a ser disputadas nos mesmos locais das Olimpíadas. Desde então, a competição é parte obrigatória do planejamento dos organizadores.
  Fonte: Canal Olimpico

quinta-feira, 7 de abril de 2011

UFPB realiza 1ª Clínica de Vôlei Sentado


2011-04-06 - 10:42:43
Fonte: Agência de Notícias da UFPB - Marcus Alves
Curso terá aula com Amauri Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Vôlei
Paraolímpico (ABVP) e Marcelo Doniseti Micheletto, preparador físico da Seleção
 Brasileira de Vôlei Paraolímpico
Cerca de 90 pessoas irão participar, no período de 8 a 10 de abril, da 1º Clínica
 de Vôlei Sentado, promovida pelo Departamento de Educação Física (DEF) da UFPB
 com patrocínio da Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpico (ABVP). A informação
é da coordenadora do evento, professora Elaine Cappellazzo Souto. A Paraíba era o único
estado do Nordeste que ainda não contava com modalidade de vôlei sentado de quadra e
  de areia, de acordo com a professora.

A professora explicou que esse quadro paraibano se dava por falta de informação. De acordo
com ela, a 1ª Clínica pretende formar profissionais e estudantes para alavancarem, junto com as
pessoas com deficiência, essa modalidade no contexto da Paraíba.  A Clínica será ministrada por Amauri Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpico (ABVP), ex-atleta da seleção Brasileira de Voleibol de Ouro (Barcelona-92), Marcelo Doniseti Micheletto, preparador
 físico da seleção brasileira de vôlei paraolímpico em 2005-09 e por Débora Morand,
coordenadora de vôlei de praia da ABVP. 

A professora Elaine Cappellazzo avaliou que a modalidade de Vôlei Sentado  tem baixo custo em
 seu desenvolvimento e que também é interesse dos organizadores da 1ª Clínica garantir a
continuidade da experiência com formação de equipes competitivas no Estado. Mas ela observou
que a competição não é o foco principal. “A competitividade é uma característica secundária,
o foco principal é voltado para a integração social das pessoas”, completou.


As inscrições para a 1ª Clínica foram encerradas há duas semanas. A formação tem início
nesta sexta-feira (8), com as aulas teóricas no auditório do DEF/UFPB que seguem até o
sábado (9) pela manhã. As atividades práticas começam no mesmo dia à tarde, com vôlei
paraolímpico de quadra no ginásio do DEF/UFPB. No domingo (10), as aulas práticas
continuam com o vôlei paraolímpico de praia na praia de Cabo Branco.

Vôlei Paraolímpico - A diferença do vôlei sentado de quadra para o convencional começa nos tamanhos da quadra e da rede. Enquanto a quadra convencional mede 18 metros x 9 metros e
a rede fica a uma altura entre 2,43 metros e 2,24 metros, a quadra de Vôlei Paraolímpico, onde
 os jogadores jogam sentados, mede 10 metros x 6 metros e a rede fica a uma altura entre 1,05
metro e 1,15 metro.

A quadra é dividida em zonas de ataque e defesa. Os jogadores têm que permanecer no chão
 o tempo todo, com exceção dos momentos de deslocamento. As regras de pontuação são as
 mesmas do vôlei convencional. O jogo é decidido em cinco sets e vence o time que marcar 25
 pontos no set. Em caso de empate, vence o time que abrir dois pontos de vantagem. E, por  fim
o tie-break, no qual é preciso fazer 15 pontos. A diferença é que é permitido bloquear e atacar
o saque.

No vôlei sentado de praia as equipes também são formadas por duplas, a quadra é reduzida,
4m x 6m, com altura de rede entre 1,05 e 1,15 para o feminino e masculino respectivamente.
 A invasão por baixo da rede é permitida por pé(s), perna(s) desde que não interfira na jogado
do adversário.

Curso de Vôlei Paraolímpico

Aulas teóricas:
Local: auditório do DEF/UFPB
08/04 (sexta-feira): 18h às 22h
09/04 (sábado): 8h às 12h
Aulas práticas - Vôlei Paraolímpico de Quadra
Local: ginásio do DEF/UFPB
09/04 (sábado): 14h às 18h
Aulas práticas - Vôlei Paraolímpico de Praia
Local: praia de Cabo Branco
10/04 (domingo): das 8h às 12h

Mais informações: Profª Elaine Cappellazzo Souto – 9918-3567 - adaptada_ufpb@hotmail.com

sábado, 2 de abril de 2011

Sensatez – Herbert Vianna de Souza Lemos (meu primo)

Cobertura do Prêmio Brasil Paraolímpico 2010


Jonathan Santos foi o grande vencedor do Prêmio Brasil Paraolímpico 2010, organizado pelo Instituto Superar, ao levar o troféu de melhor atleta masculino. Já na categoria feminina a nadadora Edênia Garcia, campeã mundial na Holanda foi a ganhadora da noite.  A festa da terceira edição do Prêmio aconteceu nesta terça (7/12), no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca. As categorias de melhor atleta masculino e feminino foram eleitos com os votos dos internautas, através da rede social Acesse (www.acesse.org.br), e também do júri especializado composto por atletas, jornalistas, dirigentes e patrocinadores do movimento paraolímpico.
Jonathan Santos bateu nada menos do que sete recordes mundiais no arremesso de peso e no lançamento de disco apenas nesta temporada. O alagoano, de 20 anos, nasceu com acondroplasia, popularmente conhecida como nanismo, e se tornou um gigante do atletismo na classe F40. Na comemoração rolou até sambadinha.
“Vencer essa eleição contra atletas como Daniel Dias e Andre Brasil é muito bom. Eles são gente de ponta no esporte. Graças à Deus, com muito sacrifício e suor consegui bons resultados, quebrar recordes e ganhar esse troféu. E aquela sambadinha ali no palco foi uma homenagem a minha amiga Rosinha, que me pediu para fazer isso antes de anunciarem o vencedor”, disse Jonathan, ou Romarinho, como é conhecido entre amigos.
A potiguar Edênia Garcia, de 23 anos, possui um currículo de medalhas respeitável. Dê, como é chamada pelos mais íntimos, é tricampeã mundial nos 50m costas (S4) e dona de duas medalhas em Paraolimpíadas. Ela foi mais uma das atletas da natação condecoradas na noite.
“Esse é o momento da natação. Passamos por um mundial e agora estamos colhendo os frutos. Para mim, ser escolhida por meio de votação popular é especial. A gente nunca sabe o que vai acontecer, não é uma eleição puramente técnica. Isso é sinal de que as coisas estão no rumo certo para mim e para a natação” disse a tricampeã mundial dos 50m costas na classe S4.
Os nadadores Jeferson Amaro e Joana Neves, que também se destacaram na disputa do Mundial de Eindhoven, na Holanda, e faturaram o Prêmio de revelação masculina e feminina. Jeferson fez parte da equipe brasileira que conquistou o ouro no revezamento 4x50m medley (20 pontos) e Joana Neves trouxe para casa uma medalha de bronze no 50m borboleta (S5) e uma prata junto com o revezamento feminino 4x50m livre (20 pontos).
A seleção brasileira de bocha levou o prêmio de melhor equipe pelos excelentes resultados no Mundial de Portugal com o primeiro lugar na disputa em duplas da classe BC4 e também pelo ouro individual de Dirceu Pinto.
Marcos Rojo, da seleção brasileira de natação, foi eleito o melhor técnico. Ele também é o responsável pelo treinamento do nadador Daniel Dias. Murilo Barreto, da natação, foi escolhido como o melhor oficial técnico.
O Prêmio Brasil Paraolímpico contou com uma homenagem a Aldo Miccolis um dos fundadores do movimento paraolímpico no Brasil e que faleceu no ano passado.
Marcelo Collet, primeiro atleta paraolímpico do mundo a atravessar o Canal da Mancha, recebeu uma justíssima e emocionante homenagem ao ganhar o prêmio especial da noite por ter superado as águas geladas daquela que é considerada a mais difícil travessia em águas abertas.
“Fiquei surpreso com a homenagem, não estava sabendo de nada. É muito especial ser reconhecido assim, fico feliz. Estamos ganhando visibilidade e a tendência é que em Londres 2012 a natação brasileira siga crescendo como vem fazendo desde Sidney 2000”, apostou Collet.
A UNP e o Pólo Desportivo de Natal, projeto que conta com o apoio do Instituto Superar, também foram citados na cerimônia, sendo premiados por sua importância no desenvolvimento do esporte paraolímpico no Brasil.
O Prêmio Brasil Paraolímpico 2010 é uma realização do Instituto Superar, com patrocínio das Loterias CAIXA, UNIMED BRASIL, Prezunic, e conta também com a parceria do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). O evento visa motivar e divulgar cada vez mais atletas, treinadores e todo o universo do desporto paraolímpico no País.
Confira os ganhadores das 11 categorias:
Melhor atleta masculino
Jonathan Santos

Melhor atleta feminino
Edênia Garcia

Revelação Masculina
Jeferson Amaro

Revelação Feminina
Joana Neves

Melhor equipe
Seleção Brasileira de Bocha

Melhor atleta-guia
Laércio Martins (Lucas Prado)

Melhor oficial técnico
Murilo Barreto

Melhor técnico
Marcos Rojo (Natação)

Melhor reportagem de TV
TV Globo – Renato Peters

Melhor Reportagem de texto
Estado de São Paulo – Bruno Lousada

Melhor Fotografia
Saulo Cruz

 Fonte:  Instituto Superar

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PreVue, um conceito de cinta com ultrassom 3D para você conhecer seu filho antes dele nascer


Melody Shiue, um designer industrial, da Universidade de Nova Gales do Sul idealizou um produto chamado PreVue. Ele é um acessório que poderá ser usado no abdômem da gestante fazendo com que outras pessoas tenham um contato melhor com o bebê por um display.
Prevue (Foto: Divulgação)Prevue (Foto: Divulgação)
O PreVue lhe dá a oportunidade de interagir mais com o bebê e acompanhar o seu crescimento dentro da barriga da sua mãe. Porém, mais importante que isso, ele também serve como uma ferramenta para entender a personalidade do seu bebê. Com o PreVue você pode ver se o bebê está cochilando, bocejando ou sorrindo. Dessa forma você acaba se aproximando mais dele, mesmo antes dele estar em seus braços.
O produto ainda é um conceito, longe da realidade, mas quando estiver pronto, pretende manter a mãe em um estado de espírito otimista, pois ele expande a ligação materno-fetal. Há quem diga de que o projeto mereça prêmios de designer por se tratar de algo que ninguém jamais tinha visto antes, além de ajudar no processo de gravidez.
De acordo com estudos feitos pela Universidade, quanto mais cedo uma ligação materna for criada com a criança, maiores são as chances dela nascer mais saudável. Por isso eles consideram muito importante ter essa ligação desde quando o bebê é um feto. Além do pai ter a oportunidade de ver como o seu filho está dentro da barriga da mãe, ele também pode participar do processo de interação antes do parto, criando um laço melhor ainda com os pais da criança.
O PreVue vem com algumas recomendações, uma delas é fazer com que o bebê reconheça a voz da mãe o quanto antes. Estudos já revelaram que o bebê é capaz de reconhecer a voz da sua mãe a partir da 18ª semana, ou seja, em torno do 5º mês. Isso significa que o bebê começa a aprender desde quando está no útero. Por isso o PreVue também sugere que as mães tentem educar o feto através de uma música enquanto batem sobre a barriga, durante o processo eles ainda podem acompanhar as reações que são exibidas no display.
A faculdade também pesquisou sobre músicas especificas que as mães cantam durante a gravidez, eles acabaram descobrindo que a mãe pode acabar usando a mesma melodia para acalmar o bebê após o parto e durante uma parte da sua infância.
Conceitualmente o projeto é ótimo, mas será que na prática ele vai se sair tão bem quanto no papel? Vamos esperar ele começar a ser produzido para tirarmos nossas próprias conclusões.
Marcell Almeida Para o TechTudo

A busca pelo tratamento igual entre atletas olímpicos e paraolímpicos na mídia


Para as Olimpíadas tudo, Paraolimpíadas nada. Exagero? Então, lanço agora um desafio, responda de bate pronto o nome de três atletas com chances de medalha nas próximas paraolimpíadas? Vamos facilitar: de qualquer modalidade. E aí? Lembrou? E o desafio continua: quantas notícias na mídia esportiva você lê por dia sobre atletas paraolímpicos? Quantas manchetes de jornais sobre uma conquista desta categoria? E aquele portal líder de audiência esportiva que você acessa várias vezes ao dia, quantos matérias sobre atletas portadores de deficiência? E mais, atletas se transformam em verdadeiros mitos nacionais, heróis, já os paratletas são apenas, quando são, símbolos e exemplos de superação.

Mas neste mês de março, mais um exemplo de que o jogo pode e deve virar até, pelo menos, as olimpíadas de 2016. O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) homenageou, no dia 18, o Comitê Organizador Rio 2016 pela comemoração dos 2.000 dias para a abertura dos Jogos Paraolímpicos do Brasil. O presidente do CPB, Andrew Parsons, entregou ao diretor geral do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner, uma placa, agradecendo o empenho da instituição no planejamento dos Jogos.

A proposta é dar aos dois eventos um tratamento igual, pelo menos, os organizadores estão atentos a isso. Mas, e você? A parceria entre os dois comitês teve início em 2001, quando foi lançada a candidatura para o Pan e Parapan em 2007. E um dos principais legados do Pan foi que a mesma cidade sediasse as duas competições.

Analisar e ampliar as discussões sobre as relações entre a mídia e o esporte para portadores de deficiência, principalmente entre mídia e paraolimpíadas não é a missão primordial do Bela da Bola. Nossa proposta é sim, dar espaço em nosso site para que essa categoria esportiva seja tão e igualmente bem tratada como as demais.

Por exemplo, ainda neste mês de março, foi estabelecida para os próximos quatro anos pela Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), o compromisso da busca pelo tratamento igual entre atletas olímpicos e paraolímpicos.Para o deputado, é fundamental que todos sejam tratados da mesma maneira: “Se ambos os atletas superam limites e buscam resultado, por que serem tratados de forma desigual? Temos que ir atrás de investimento em igualdade de condições”, afirmou o parlamentar para a equipe de comunicação da Alerj.

Já o deputado Márcio Pacheco (PSC), suplente da comissão e atual presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, o preconceito precisa acabar, uma vez que os atletas paraolímpicos brasileiros são referências em todo o mundo: “É necessário que se incentive esse fomento do desporto paraolímpico, para que tenhamos uma forte base para as próximas competições que estão por vir. Deficiência não é uma doença, é uma limitação. Temos no esporte uma excelente via para que essas pessoas, tidas como excluídas, alcancem seu reconhecimento”, afirmou o parlamentar também para a equipe de comunicação da Assembleia Legislativa.

Pensando no rendimento dos atletas para as próximas Paraolimpiadas, o presidente do Instituto Superar, Marcos Malafaia, afirmou que o atleta paraolímpico tem o mesmo valor que os demais: “A prova de que não temos qualquer tipo de preconceito é que aceitamos o desafio e acreditamos no projeto até hoje. Se começarmos a entender que independente da limitação do cidadão, ele continua sendo um atleta, muita coisa pode mudar. O nosso trabalho é detectar talentos dentro das comunidades e depois levarmos estes jovens para equipes profissionais”, disse.

Então nossa proposta também vai ser essa, ter um papel importante na desmistificação da deficiência, combatendo o preconceito e levando a sociedade em geral, apaixonada por esporte, a adquirir uma nova postura diante dos indivíduos portadores de deficiência: Nem coitadinhos, nem heróis, apenas pessoas comuns com potencialidade de desenvolvimento e algumas dificuldades específicas. Só.
 
Por Viviane Mariano do BELA NA BOLA

Mulheres com Deficiência sempre Ignoradas


Adivinham-se o terrível sofrimento e humilhação que experimentam muitas jovens e mulheres, vítimas de isolamento, violência e discriminação.

Sabe-se, mesmo se a realidade não é traduzida em números, que as jovens e mulheres com deficiência são mais sujeitas a violência e por períodos mais alargados, devido, entre muitas outras razões, aos mitos que ainda persistem e sobretudo à dependência económica e física.
O medo sustenta situações cruéis que por causa dele continuam invisíveis aos olhos da humanidade.

O Parecer do Comité Económico e Social sobre a pobreza entre as mulheres na Europa, traça um negro quadro do tempo em que vivemos. Em 2001 16% das mulheres adultas tinham um rendimento inferior ao limiar da pobreza. O mesmo Parecer afirma que as mulheres com deficiência estão ainda mais em risco de exclusão social. Sem direito a uma educação de qualidade, ao emprego e com pensões de miséria, muitas mulheres com deficiência portuguesas vivem em condições degradantes.

E o que faz o Governo? Em nome de uma qualquer justiça social, prepara-se para reduzir e limitar os mecanismos de protecção social que visavam precisamente introduzir alguma justiça social para um grupo desprotegidos e discriminado.

Enquanto aumentam as taxas moderadoras das urgências, aumentos justificados com argumentos falaciosos para mentes distraídas, o país assiste embevecido à telenovela da OPA da Sonaecom sobre Portugal Telecom, sem se questionar que as "opas" e outras engelharias financeiras só são possíveis porque a concentração da riqeza nas mãos de meia dúzia condena à pobreza milhares de cidadãos.

No Dia Internacional da Mulher, recorda-se que as mulheres com deficiência sofrem o mesmo espectro de violação dos direitos huamnos que as mulheres sem deficiência, aumentado pelo isolamento e dependência a que são sujeitas. A dimensão do problema exige uma atençaõ urgente da parte do Estado.

Lisboa, 7 de Março de 2006
Fonte:
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1636086177410800825

DIA DA MENTIRA




Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no dia das mentiras ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos [de Abril]"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
Fonte: site do wikipedia.org