Por exemplo, ainda neste mês de março, foi estabelecida para os próximos quatro anos pela Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), o compromisso da busca pelo tratamento igual entre atletas olímpicos e paraolímpicos.Para o deputado, é fundamental que todos sejam tratados da mesma maneira: “Se ambos os atletas superam limites e buscam resultado, por que serem tratados de forma desigual? Temos que ir atrás de investimento em igualdade de condições”, afirmou o parlamentar para a equipe de comunicação da Alerj.
Já o deputado Márcio Pacheco (PSC), suplente da comissão e atual presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, o preconceito precisa acabar, uma vez que os atletas paraolímpicos brasileiros são referências em todo o mundo: “É necessário que se incentive esse fomento do desporto paraolímpico, para que tenhamos uma forte base para as próximas competições que estão por vir. Deficiência não é uma doença, é uma limitação. Temos no esporte uma excelente via para que essas pessoas, tidas como excluídas, alcancem seu reconhecimento”, afirmou o parlamentar também para a equipe de comunicação da Assembleia Legislativa.
Pensando no rendimento dos atletas para as próximas Paraolimpiadas, o presidente do Instituto Superar, Marcos Malafaia, afirmou que o atleta paraolímpico tem o mesmo valor que os demais: “A prova de que não temos qualquer tipo de preconceito é que aceitamos o desafio e acreditamos no projeto até hoje. Se começarmos a entender que independente da limitação do cidadão, ele continua sendo um atleta, muita coisa pode mudar. O nosso trabalho é detectar talentos dentro das comunidades e depois levarmos estes jovens para equipes profissionais”, disse.
Então nossa proposta também vai ser essa, ter um papel importante na desmistificação da deficiência, combatendo o preconceito e levando a sociedade em geral, apaixonada por esporte, a adquirir uma nova postura diante dos indivíduos portadores de deficiência: Nem coitadinhos, nem heróis, apenas pessoas comuns com potencialidade de desenvolvimento e algumas dificuldades específicas. Só.
Por Viviane Mariano do BELA NA BOLA
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