Adivinham-se o terrível sofrimento e humilhação que experimentam muitas jovens e mulheres, vítimas de isolamento, violência e discriminação.
Sabe-se, mesmo se a realidade não é traduzida em números, que as jovens e mulheres com deficiência são mais sujeitas a violência e por períodos mais alargados, devido, entre muitas outras razões, aos mitos que ainda persistem e sobretudo à dependência económica e física.
O medo sustenta situações cruéis que por causa dele continuam invisíveis aos olhos da humanidade.
O Parecer do Comité Económico e Social sobre a pobreza entre as mulheres na Europa, traça um negro quadro do tempo em que vivemos. Em 2001 16% das mulheres adultas tinham um rendimento inferior ao limiar da pobreza. O mesmo Parecer afirma que as mulheres com deficiência estão ainda mais em risco de exclusão social. Sem direito a uma educação de qualidade, ao emprego e com pensões de miséria, muitas mulheres com deficiência portuguesas vivem em condições degradantes.
E o que faz o Governo? Em nome de uma qualquer justiça social, prepara-se para reduzir e limitar os mecanismos de protecção social que visavam precisamente introduzir alguma justiça social para um grupo desprotegidos e discriminado.
Enquanto aumentam as taxas moderadoras das urgências, aumentos justificados com argumentos falaciosos para mentes distraídas, o país assiste embevecido à telenovela da OPA da Sonaecom sobre Portugal Telecom, sem se questionar que as "opas" e outras engelharias financeiras só são possíveis porque a concentração da riqeza nas mãos de meia dúzia condena à pobreza milhares de cidadãos.
No Dia Internacional da Mulher, recorda-se que as mulheres com deficiência sofrem o mesmo espectro de violação dos direitos huamnos que as mulheres sem deficiência, aumentado pelo isolamento e dependência a que são sujeitas. A dimensão do problema exige uma atençaõ urgente da parte do Estado.
Lisboa, 7 de Março de 2006
Fonte: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1636086177410800825
Sabe-se, mesmo se a realidade não é traduzida em números, que as jovens e mulheres com deficiência são mais sujeitas a violência e por períodos mais alargados, devido, entre muitas outras razões, aos mitos que ainda persistem e sobretudo à dependência económica e física.
O medo sustenta situações cruéis que por causa dele continuam invisíveis aos olhos da humanidade.
O Parecer do Comité Económico e Social sobre a pobreza entre as mulheres na Europa, traça um negro quadro do tempo em que vivemos. Em 2001 16% das mulheres adultas tinham um rendimento inferior ao limiar da pobreza. O mesmo Parecer afirma que as mulheres com deficiência estão ainda mais em risco de exclusão social. Sem direito a uma educação de qualidade, ao emprego e com pensões de miséria, muitas mulheres com deficiência portuguesas vivem em condições degradantes.
E o que faz o Governo? Em nome de uma qualquer justiça social, prepara-se para reduzir e limitar os mecanismos de protecção social que visavam precisamente introduzir alguma justiça social para um grupo desprotegidos e discriminado.
Enquanto aumentam as taxas moderadoras das urgências, aumentos justificados com argumentos falaciosos para mentes distraídas, o país assiste embevecido à telenovela da OPA da Sonaecom sobre Portugal Telecom, sem se questionar que as "opas" e outras engelharias financeiras só são possíveis porque a concentração da riqeza nas mãos de meia dúzia condena à pobreza milhares de cidadãos.
No Dia Internacional da Mulher, recorda-se que as mulheres com deficiência sofrem o mesmo espectro de violação dos direitos huamnos que as mulheres sem deficiência, aumentado pelo isolamento e dependência a que são sujeitas. A dimensão do problema exige uma atençaõ urgente da parte do Estado.
Lisboa, 7 de Março de 2006
Fonte: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1636086177410800825
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