Mulheres deficientes querem o direito de serem mães
Namorar, casar e ter filhos não é uma realidade impossível para uma pessoa portadora de deficiência, todos têm esse direito.
Essa foi a tônica do Seminário Nacional de Saúde: Direitos Sexuais e Reprodutivos e Pessoas com Deficiência, realizado nesta semana em Brasília, que discutiu a maternidade e a vida sexual entre os portadores de deficiências.
O objetivo do encontro foi o de fortalecer e conscientizar a sociedade de que a deficiência não é um problema.
Sexualidade sem deficiência
De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, qualquer pessoa tem direito à vida e à liberdade de escolha. Para a diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra dos Santos, que tem deficiência visual, a sociedade acredita que o deficiente não é capaz de ter vida sexual ativa, que a mulher portadora de deficiência não pode ser mãe ou que um tetraplégico não pode ser pai.
"A falta de informação faz com que a sociedade não entenda que nós não somos deficientes e sim diferentes. Ações como essa são importantes, pois o governo precisa pensar em políticas públicas que possa contribuir para o desenvolvimento dos portadores de deficiência no Brasil", afirmou Martinha Santos.
Direito à maternidade
Naira Rodrigues, fonoaudióloga, perdeu a visão completamente após a sua primeira gravidez aos 28 anos. "Os médicos me alertaram que a doença que eu tinha podia se agravar com a gravidez, mas a minha vontade de ser mãe era tanta que não me importei em perder a visão de vez, tanto que tive o segundo. Sinto-me realizada como mulher e eu e os meus filhos vivemos felizes enfrentando muitas barreiras, mas unidos", ressaltou.
Naira critica a forma como a mídia trata o assunto, que determina como a sociedade vê a mulher portadora de deficiência na maternidade. "A mídia distorce um pouco a doença e usa um sentimentalismo barato. Tive a experiência de fazer parte de uma matéria onde me trataram como coitadinha, incapaz. Ao invés de mostrar que sou mãe de dois filhos, trabalho, dou aula, enfim, mostrar que sou capaz, me colocaram como uma pessoa incapaz de fazer isso", afirmou.
Fonte:.diariodasaude
ola, bom dia tenho textos e uma referencia ao tem de mulheres com deficiencia e gostaria de me colocar a disposicao para contribuir .Sou escritora m tenho os livros publicadods : Meu Andar sobre rodas e Maria de Rodas-delicias e desafios na maternidde de mulheres cadeirantes
ResponderExcluirabrcs tatiana rolim
www.tatianarolim.com.br
www.trinclusao.com.br
tatianarolim.trinclusao@gmail.com
Ola! Sou professora de uma escola na modalidade de
ExcluirEducação Especial e gostaria de escrever algo sobre as mulheres deficientes, de preferencia as DM. Caso possa me ajudar fico muito grata.
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